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Palestrantes

Vergílio Alberto Vieira

Escritor

Vergílio Alberto Vieira (1950, Braga) cursou Letras na Universidade do Porto, tendo exercido funções docentes na Escola Passos Manuel/ Lisboa até 2009.

Autor de títulos de poesia, ficção, teatro, ensaio e diário, fez crítica de livros na revista África (Lisboa), no Jornal de Notícias (1987-1998), no semanário Expresso (1998-2000) e revista Malasartes (Porto), textos reunidos nos volumes: Os consentimentos do mundo (1993), A Sétima face do dado (2000), O momento da rosa/ Reflexões sobre literatura infantil e juvenil (2012) e As batalhas fingidas (2013), O leitor irresponsável (2018). É autor dos volumes de diário: Destino de Orfeu (1987), A invenção do adeus (1994), Minha mulher a solidão (2015), Minha ex-mulher a solidão (2020), Rei exilado (2022). Na área da literatura infanto-juvenil, destacam-se: A semana dos nove dias/ narrativa (1988), A cor das vogais/ poesia (1991), seleccionada para as Metas Curriculares/ PNL com a chancela da Porto Editora (2013). O livro dos desejos/ poesia, PNL (1994), O saco de mentiras/ teatro, PNL (1999), Do alto do cavalo azul/ poesia (2000), Um pássaro na mão outro a voar/ narrativa (2002), O peixinho folha-de-água/ narrativa (2002) O circo de papel/ teatro, PNL (2003), O livro dos enganos/ narrativa (2003), A revolução das letras/ narrativa (2004), Para chegar a uma estrela/ poesia (2005), Paisagem com trenó e neve ao fundo/ narrativa, PNL (2005), Bichos de papel/ antologia (2006, Moçambique), A pulga atrás da orelha/ provérbios (2006), Os livros dos outros/ poesia, PNL (2006), O Menino Jesus da Cartolinha/ teatro, PNL (2007), Para não quebrar o encanto/ Direitos da criança, PNL (2007), A escola dos disparates/ poesia (2007), A boca no trombone/ provérbios (2008), Cinema Garrett/ poesia, PNL (2008), Meu fito, meu feito/ poesia, PNL (2009), O meu sonho é maior que o teu/ poesia (2008), O camaleão preguiçoso/ narrativa (2009), O comboio de pedra/ narrativa (2009), A casa de cedro/ poesia (2010) O reino cintilante/ poesia (2010), A girafa pescoço-de-garrafa/ narrativa (2010), A abelhinha giroflé/ poesia, PNL, 2010) e A oleira prodigiosa/ narrativa (2011) e Sonhos de gato/ poesia (2012), O livro da cegonha/ poesia (2012), O saltimbancos de Dadim/ teatro (2013),  A noz que não se deixava quebrar/ narrativa (2014),  Sete coisas que eu cá sei/ poesia, PNL (2015), Todos os bichos da terra/ Direitos dos animais (2016),  Presépio esquimó e outros poemas (2017), A doçura da maçã mais alta/ poesia (2016), Nem te digo nem te conto/ poesia (2017), O que faz girar o sol/ narrativa (2019), Mosquitos por cordas/ aforismos (2020), O pátio dos bichos/ poesia (2021), As pupilas do Senhor Leitor/ poesia (2021), O pátio dos bichos/ poesia (2022)

No ano letivo 1998-1999, beneficiou de uma licença sabática, com vista à realização de oficinas de escrita criativa com alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos de vários distritos do país e da Região Autónoma da Madeira, experiência pedagógica de que veio a resultar a edição da obra As palavras são como as cerejas (2000). Entre outros livros, publicou: A biblioteca de Alexandria/ ficção (2001), Crescente branco/ poesia (2004), Pára-me de repente/ teatro (2005) e Papéis de fumar/ Obra poética, que inclui o inédito A arte de perder (2006), títulos a que se seguiram: Sombras de reis mendigos/ poesia (2009), Melancholia perennis/ poesia (2009), O navio de fogo/ ficção (2009) e Rosa amoris/ Poesia do séc. XX/ tradução (2011), Minhas cartas nunca escritas/ narrativa (2012) e Amante de um só dia/ poesia (2012), Ardente a cegueira/ poesia (2014) e O ilusório ponto do geómetra/ poesia (2014), Todo o trabalho toda a pena/ Obra poética (2016), Nunca direi quem sou/ ficção (2017) Cleptopsydra/ poesia (2018), Ex Po Ex/ poesia experimental (2019), Não vos torne a noite escura/ poesia (2019), Novos trabalhos novos danos/ Obra poética ( 2021). Tem livros publicados dos em Espanha, Bulgária, Egipto, Moçambique e Brasil; e está representado em antologias editadas em Portugal, Brasil, Moçambique, Espanha, França, Itália, Alemanha, Áustria, Hungria, Bulgária, Estados Unidos, Colômbia, México e Marrocos. Dirigiu e/ ou co-dirigiu as publicações: Lugar comum/ Cardernos de poesia lusófocna (1976-1978) c/ David Mestre, poeta angolano; Mealibra/ revista de cultura (1983-1984); Vandoma/ revista de cultura (1985), Delphica/ Artes & Letras (2013-2017) números) e Quaderna/ Literatura y Arte (2017-2019). Integrou direcções da Associação Portuguesa de Escritores; do Pen Clube Português; IBBY (Literatura Infanto-Juvenil) e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Natural de Amares (n.1975), tem vindo a exercer funções na Direção Pedagógica da Escola Profissional Artística do Alto Minho – Fundação Átrio da Música.  Publicou Estudio de la Actividad Musical compositiva y Crítica de Francine Benoit (2011), Editiones Universidad de Salamanca; e Nocturno y Fantasia/ Vida e obra Musical de Francine Benoit (2012). Doutoramento em Musicologia pela Faculdade História, Geografia e Expressão Musical da Universidade de Salamanca (2011), onde obteve a classificação máxima - Sobressaliente Cum Laude por Unanimidad, tese dirigida por Sara Maillo, tendo como jurados: Rafael Prieto (Granada), José Maria Laborda (Salamanca), Francesc Cortés (Catalunha), Matilde Olarte (Salamanca). Em 2006 obteve o Diploma de Estudos Avançados na área de conhecimento – Música, pela mesma Universidade. No mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio de Mérito Académico – Grado de Salamanca, na Universidade Salamanca (2006). Em 2005 é-lhe atribuído o diploma de Suficiência de investigadora pelo Departamento de Didática de la Expresión Musical, Plástica y Corporal, pela Universidade Salamanca (2005). Mestre em Ensino da Música pela Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa (2014). Licenciada em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997). Desenvolveu, ainda, a sua atividade docente na Universidade Católica Portuguesa, Escola da Artes - Licenciatura em Instrumento (2009 e 2010). Enquanto investigadora, tem realizado seminários, palestras, conferências em inúmeras instituições, assim como tem concretizado publicações especializadas em revistas nacionais e internacionais, de que é exemplo a Revista de Educação Musical, Delphica, Quaderna, do Centro de investigação & Informação para a música portuguesa. Ao longo da sua carreira tem desenvolvido e colaborado com infindos projetos interdisciplinares no âmbito musical, social, artístico e cultural, na qualidade de programadora de concertos no âmbito da criação de públicos e hábitos de consumo artístico-musical.

Sofia Vieira

Diretora Pedagógica na Escola Profissional Artística do Alto Minho

Paulo Oliveira

Historiador

Identificação:

            Paulo João da Cunha Oliveira, historiador da DRCN onde exerce as funções de técnico superior e responsável pelos Mosteiros de S. Martinho de Tibães, Rendufe e Pombeiro.

 

            Formação Profissional:

            Possui a Licenciatura em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

            Frequentou entre 1994 e 1996 o Curso de Pós-Graduação em Museologia na mesma Faculdade.

            É Mestre em História Contemporânea, área de Igreja e Sociedade, pela Universidade Católica Portuguesa, tendo defendido a tese de Mestrado: “A Congregação Beneditina Portuguesa no Percurso para a Extinção (1800-1834)”.

 

            Experiência Profissional:

            Foi professor no ensino público e formador em diversos Cursos de Formação.

            Tem vindo a fazer ao longo dos anos investigação documental sobre o Mosteiro de Tibães e a Congregação de S. Bento, assim como sobre arte e arquitetura monásticas.

Tem múltiplas e variadas publicações em Revistas e Atas de Congressos e publicou três monografias:

“A Congregação Beneditina Portuguesa no Percurso para a Extinção (1800-1834)”. Viseu: Palimage, 2005.

“O Processo de Extinção e Venda do Mosteiro de S.to André de Rendufe”. Amares: Edição da AAMR, 2015.

“Gondar, Guimarães”, publicado pela paróquia de Gondar em 2019, em coautoria com o monsenhor Silva Araújo.

Henrique Barreto Nunes (Monção, 1947), licenciado em História (1967/1972) e diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista (1973/1974) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Trabalhou sempre na Universidade do Minho, como técnico BAD, nos Serviços de Documentação (1974/1977), na Unidade de Arqueologia (1977/1978) e finalmente na Biblioteca Pública de Braga, desde 1979, sendo seu diretor de 2000 a 2009.

Foi cumulativamente diretor do Arquivo Distrital de Braga (2006/2009).

Após a aposentação, a convite do reitor da Universidade do Minho, foi vice-presidente do seu Conselho Cultural (2010/2019) e diretor da revista "Forum".

Foi docente dos Cursos de Especialização em Ciências Documentais das Faculdades de Letras de Lisboa, Coimbra e Porto (1986/2002).

É autor e coordenador de livros, capítulos de livros e  artigos em revistas culturais e atas de reuniões científicas nos domínios das Ciências Documentais, Património Cultural e História da Oposição ao Estado Novo.

Henrique Barreto Nunes

Bibliotecário aposentado

Sérgio Sousa

Professor de Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura na Universidade do Minho

 É Professor de Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura na Universidade do Minho.

Foi Professor visitante na Universidade de São Paulo, na Universidade Federal do Paraná, na Universidade Blaise Pascal, FLAD/ Michael Teague Visiting Associate Professor e Visiting Associate Professor na Brown University; e ainda Professor Visitante na University of Massachusetts Dartmouth, titular da Cátedra “Hélio and Amélia Pedroso/ Luso-American Endowed Chair in Portuguese Studies”.

É Diretor do Centro de Estudos Mirandinos.

É licenciada em História, Mestre em História Moderna pela Universidade de Coimbra e pós-graduada em Ciências Documentais, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalhou no Arquivo Distrital de Viseu e presentemente exerce funções na Direção Regional de Cultura do Norte. É ainda membro do projeto ReSEED, da Universidade de Coimbra.

Paralelamente, e no âmbito da sua atividade profissional, tem realizado vários trabalhos de investigação histórica, centrando-se no campo da história social da época moderna, de que se destacam os seguintes títulos publicados: Violência e justiça em terras do Montemuro (1708-1820) (1998); Alimentar o corpo e saciar a alma: ritmos alimentares dos monges de Tibães, séc. XVII (2013); O cidrão: na história, no campo e na mesa (2014); Viúvas de Braga e outros doces do Convento dos Remédios (2019); Receitas e Remédios de Francisco Borges Henriques: inícios do século XVIII (2020); Laranjas de Portugal: séculos de cultivo e consumo (2022).

Anabela Ramos

Mestre em História Moderna

Anabela Costa

Bibliotecária

Coordenadora da Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda. Licenciatura em História pela Universidade do Minho. Pós-Graduação em Ciências Documentais na Universidade Católica Portuguesa. Mestrado em História Contemporânea na Universidade do Minho. Faz parte do Grupo de trabalho da Rede Intermunicipal de Bibliotecas de Leitura Pública do Cávado. Colaboradora do Centro de Estudos Mirandinos. Colaboradora em vários projetos e atividades da Rede de Bibliotecas Escolares de Amares. Colaboradora em várias edições e projetos culturais do Município de Amares.

Professor Bibliotecário do Agrupamento de Escolas de Amares.

Coordenador das Bibliotecas Escolares de Amares.

Professor do Agrupamento de Escolas de Amares - Grupo 400 - História.

Licenciatura em ensino de História e Ciências Sociais, Universidade do Minho.

Mestrado em História das Populações, Universidade do Minho.
Pós Graduação em Ciências da Informação, Universidade Aberta.
Curso de Coordenadores e Animadores de Bibliotecas Escolares, Universidade do Minho.
Formador de professores nas áreas da História, Didática, Tecnologias e Bibliotecas Escolares.
Coordenação de diversos projetos no âmbito das Bibliotecas Escolares, apoiados pela Rede de Bibliotecas Escolares, Plano Nacional de Leitura, Fundação Calouste Gulbenkian e the Olga Lengyel Institute for Holocaust Studies and Human Rights
Curso de Estudos sobre o Holocausto, Escola Internacional do Yad Vashem, em Jerusalém, Israel, 2013.
Participação em diversas formações sobre o estudo e o ensino do Holocausto, em Portugal e  o estrangeiro.
Autor de diversas comunicações, artigos em livros e revistas.

Jorge Brandão Carvalho

Professor Bibliotecário

Estefânia Surreira

Contadora de Histórias

Apaixonada por literatura e ilustração para a infância, frequentou a Pós-Graduação em Livro Infantil, na Universidade Católica de Lisboa, com a professora Dora Batalim. Iniciou, em 2014, o seu percurso de contadora de histórias, criando o projeto As tartarugas também voam, pondo a narração oral no centro do seu trabalho. Dedica grande parte do seu tempo ao estudo do canto lírico, sendo o canto A Capella um “ingrediente” essencial na narração das suas histórias. Tem realizado sessões de promoção e mediação da leitura em escolas e bibliotecas, trabalhando com álbum ilustrado. Fez formação em narração oral com o narrador Pablo Albo e coaching em mediação da leitura com a escritora e narradora Clara Haddad. Frequentou o curso de Terapia dos contos tradicionais com Maya Moussa. Em junho 2022 iniciou a sua incursão no mundo do Clown, tendo frequentado cursos de Teatro Físico I Teatro Clown com Gardi Hutter e Cláudio Ivo, em Portugal, e Fortaleza, Brasil. Participa com frequência em festivais nacionais de narração oral. Em 2022 foi uma das narradoras convidadas do Festival Internacional Atlântica, na Galiza. Desenvolveu projetos de narração oral com As Trovadoras Itinerantes, em janeiro de 2023, na Biblioteca Estadual do Ceará e Instituto Dragão do Mar, em Fortaleza, Brasil. Colabora regularmente, enquanto contadora de histórias, com a editora Paleta de Letras e a Companhia Teatro da Lua, numa parceria com o músico e compositor Filipe Miranda. Frequentou, de setembro 2020 a dezembro 2022, a Escola de Narradores – curso de formação de contadores de histórias - coordenado por Josy Correia e Luciana Costa, As Trovadoras Itinerantes. Fez formação em Técnicas de Introdução ao Teatro, com os atores residentes do Teatro Oficina, tendo participado posteriormente em projetos teatrais do Coletivo Cão Danado e nos recitais encenados do Sindicato de Poesia de Braga. É vocalista do grupo de música experimental NyX Kaos, criado em 2011, em parceria com os músicos Marco Pereira e Eliana Veríssimo. Criou, com o amigo e narrador Vítor Fernandes, o projeto Dois dos Montes. É praticante de Hatha Yoga e Pranayama desde 2012. É aluna de Yoga e Vedanta na Casa Ganapati, no Porto, onde fez formação com o professor Miguel Homem, entre setembro 2018 e agosto 2020, e com quem continua a estudar regularmente. Iniciou, em abril deste ano, formação em Mitologia Védica com o professor Patrick Van Lammeren.

Diretor Executivo da Fundação Mário Soares e Maria Barroso, Filipe Guimarães da Silva é mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e licenciado em Línguas e Relações Internacionais pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

 

Tem acompanhado e liderado equipas e projetos tanto ao nível da investigação como em contextos governamentais e de políticas públicas de ensino superior, de ciência e inovação. Entre 2015 e 2018 exerceu funções no Gabinete da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do XXI Governo Constitucional, como Adjunto e Chefe do Gabinete.

 

Investigador do HTC-História, Territórios e Comunidades,  tem trabalhado e publicado nos domínios da História Económica e Social, da História da Indústria, da História da Revolução Portuguesa e da História Oral, tendo integrado diversos projetos de investigação.

 

É também Coordenador Executivo da Pós-Graduação em Gestão e Políticas de Ciência e Tecnologia e membro da equipa de coordenação do Programa Memória para Todos®.

Filipe Guimarães da Silva

Diretor Executivo da Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Anabela Fernandes

Investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares - CEIS20, da Universidade de Coimbra

Anabela Fernandes é Professora Auxiliar Convidada do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde tem lecionado nos Cursos de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros, nos Mestrados em Ensino com a componente de Português e, na Área de Iniciação da FLUC, Linguagem e Comunicação e Introdução às Humanidades Digitais.

A sua investigação tem abrangido as vertentes multifacetadas do ensino e aprendizagem dos usos da língua enquanto recurso semiótico, com destaque para (i) a pragmática intercultural (ii) a consciência intercultural crítica no contexto de ensino de línguas, (iii) repertoires plurilingues e pluriculturais e (iv) a literacia digital crítica.

Uma outra dimensão da atividade investigativa tem-se centrado na análise de configurações discursivas da expressão de pontos de vista e das emoções da parte de aprendentes plurilingues de Português língua adiconal. 

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Técnica do Instituto Português do Livro, a partir de 1982, onde trabalhou na área do livro e da leitura.
Integrou, em 1986, o grupo de trabalho que definiu as bases da Política Nacional de Leitura Pública, visando a criação da Rede de Bibliotecas Municipais.
Vice-presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, cargo que ocupou até 1996. Nessa qualidade, foi responsável pela execução das ações desenvolvidas no âmbito da Rede da Leitura Pública.
Referência nos domínios das bibliotecas e da leitura integrou, em 1996, o grupo responsável pelo desenho do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, que coordenou até 2013. Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura.

Entre 2017 e 2022 foi comissária do Plano Nacional de Leitura.

Foi agraciada Comendadora da Ordem da Instrução Pública, ordem honorífica atribuída como galardão por altos serviços prestados na educação e no ensino, em 2006.

Autora de textos, palestras, conferências e coautora de dois livros, nas áreas das bibliotecas e do livro e da leitura.
Vice-Presidente do Conselho de Curadores do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa.

Teresa Calçada

Conselheira de Políticas de Leitura

Frei Bento Domingues

Religioso da Ordem dos Dominicanos e Teólogo

Nasceu em Travassos, Vilar, Terras de Bouro.

É um religioso da Ordem dos Dominicanos. É considerado um dos maiores teólogos portugueses. É uma voz profética e um cultor da liberdade.

Lecionou Teologia dos Sacramentos e Cristologia no Studium Sedes Sapientiae, em Fátima. Lecionou depois no Instituto Superior de Estudos Teológicos, em Lisboa, no Instituto de Psicologia Aplicada, no Cento de Reflexão Cristã, na Escola de Educadoras de Infância Maria Ulrich e foi diretor do Instituto de S. Tomás de Aquino. Participou, com D. Luís Pereira, bispo da Igreja Lusitana, na primeira Conferência Ecuménica em Portugal, organizada pela Cooperativa Pragma. Fez parte da equipa de tradução portuguesa da revista internacional Concilium a partir de 1965.

Foi membro do secretariado da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.

Manteve uma relação próxima com Francisco Sá Carneiro e com outros elementos da Ala Liberal.

É autor:

  • Da crónica Espaço Público, no Jornal Público, aos domingos, há trinta anos.

  • A Religião dos Portugueses, Porto: Figueirinhas, 1988.

  • A Humanidade de Deus, Porto: Figueirinhas, 1995.

  • A Igreja e a Liberdade, Porto: Figueirinhas, 1997.

  • A Religião e a Política face aos Desafios do Fim de Século (com Jean-Marc Ferry).

  • As Religiões e a Cultura da Paz, com prefácio de Jorge Sampaio, Porto: Figueirinhas, 2002.

  • As Religiões e a Cultura da Paz, 2.º Volume, com prefácio de Lídia Jorge, Porto: Figueirinhas, 2004.

  • Um Mundo que Falta Fazer, Lisboa: Temas e Debates, 2014.

  • A Insurreição de Jesus, Lisboa: Temas e Debates, 2014.

  • O Bom Humor de Deus e Outras Histórias, Lisboa: Temas e Debates, 2015.

Entre inúmeras condecorações:

  • O Presidente da República Jorge Sampaio conferiu-lhe o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, a 25 de Abril de 2004.

  • A Assembleia da República atribuiu-lhe o Prémio dos Direitos Humanos, como membro da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, a 12 de Dezembro de 2010.

  • Foi homenageado em 19 de Setembro de 2014, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, numa sessão intitulada "Cidadania, Cultura e Teologia na Praça Pública".

Recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade do Minho, em fevereiro de 2019.

Sobre Frei Bento, afirmou José Mattoso em 2019: "É uma atitude exemplar a de Frei Bento Domingues, seguro nas suas posições doutrinais e, todavia, extremamente maleável na sua apreciação da realidade actual."

José Luís Coelho Borges (Sanza Pombo, Carmona, Angola, 1971).

Bacharel em Engenharia Agrícola.

Licenciatura em Ensino Básico, variante Educação Visual e Tecnológica.

Professor de Educação Visual e Tecnológica desde 1998.

Professor do Quadro de Escola do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro desde 2003.

Fez várias exposições fotográficas individuais, destacando-se o “Sagrado e o Profano”, no Museu da Imagem de Braga; As “Pesqueiras do Rio Minho”, Centros Culturais de Melgaço e Monção. Também participou em várias exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro, com vários fotógrafos de renome.

Tem várias imagens suas publicadas na Revista National Geographic, edição portuguesa.

Foi coautor dos livros: “Para a História de Amares”, com vários autores, Câmara Municipal de Amares; “Norteando”, com Amadeu Ferreira, Editora Âncora; “A Região da Gerês e a Estrada da Jeira”, com Fernando Cosme, Câmara Municipal Terras de Bouro. Foi autor do livro de fotografia “In Cantos Serranos _ Parque Nacional da Peneda-Gerês”, Editora Almalusa, Edição de autor.

Contribui gratuitamente para o arquivo fotográfico do Parque Nacional da Peneda-Gerês, bem como na identificação e localização de espécies de flora, fauna e toponímia.   

Contribuiu com fotografias para os Centros Interpretativos do Planalto da Mourela (Pitões da Júnias, Montalegre, Serra do Gerês) e Brandas de Sistelo (Sistelo, Arcos de Valdevez, Serra da Peneda).

Contribui, de uma forma voluntária e gratuita, para o arquivo fotográfico das Uniões de Freguesias de Pitões das Júnias e Cabril, situadas na Serra do Gerês.  Desde 2010 tem obtido imagens dos seus usos e costumes (festas religiosas; malhadas, segadas, vezeira do gado, dia dos cobais, plantação de árvores, …), bem como do Património Natural relacionado com a Serra do Gerês.

José Luís Borges

Professor no AE de Terras de Bouro

Teresa Brandão Silva

Professora Bibliotecária

Teresa Manuela da Rocha Brandão e Silva (Porto de Mós, Leiria,1973)

Licenciatura em Geografia, via ensino.

Professora de Geografia desde 1993.

Professora do Quadro de Escola do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro desde 1998.

Está ligada às Bibliotecas Escolares desde há 20 anos – 13 anos no desempenho das funções de coordenadora da Biblioteca/ professora bibliotecária e 7 anos como elemento da equipa de Bibliotecas Escolares.

Atualmente desempenha a função de Professora Bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro.

Carlos Manuel Falcão Ferreira (Lobito, Angola, Quanza Sul, 1975).

Professor de Educação Visual e Tecnológica desde 1999.

Integrou o grupo fundador da ADIR (Associação Defensores dos Interesses de Rossas 1997).

Desenvolveu um projeto de Expressão Plástica, em parceria com o Projeto Incluir e Agrupamento de Escolas Nascente do Ave 1999/2000.

Concluiu um segundo ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Educação Visual e Tecnológica para o ensino Básico 2010.

Leciona no presente ano, no grupo 110 no Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro.

Carlos Ferreira

Professor no AE de Terras de Bouro

Ana Paula Machado

Conservadora do Museu Nacional de Soares dos Reis

Licenciada em História-Variante de Arte, pós-graduada em Museologia e doutorada em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Conservadora no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, trabalha desde 1999 com a colecção de pintura.

Tem desde então produzido e comissariado exposições e publicado ensaios e recensões em catálogos e periódicos especializados.

Em 2011 publicou o ensaio “Artur Loureiro, entre forma e ideia – um pintor português no encontro dos séculos” e, em parceria com Elisa Soares, coordenou o catálogo e a exposição “Artur Loureiro 1853-1932” realizada no Museu Nacional de Soares dos Reis nesse mesmo ano.

Manuel Azevedo Antunes nasceu em Vilarinho da Furna, concelho de Terras de Bouro, onde residiu na juventude. Aos 12 anos foi estudar para Viana do Castelo e, mais tarde, foi estudar Filosofia em Lisboa.

Lecionou na Universidade Lusófona, encontrando-se agora aposentado.

Em 1971, numa visita a uma tia na sua terra natal, Vilarinho da Furna, aproveitou para se despedir da aldeia prestes a desaparecer, submersa, nas águas da Barragem de Vilarinho das Furnas.

Como recorda Manuel Antunes: “Vi o desmontar das casas, tirei umas fotografias, trouxe também alguns objetos para o museu e viemos embora no dia 2. Fomos as últimas pessoas de Vilarinho a sair de lá no dia 2 de janeiro de 1971”.

Manuel Antunes foi o impulsionador do Museu Etnográfico construído com as pedras de duas casas de Vilarinho da Furna e, como explica, “Foi a maneira que eu encontrei na altura para manter a memória de Vilarinho”.

Manuel Antunes é o presidente da “AFURNA – Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna”, uma instituição cultural, dotada de personalidade jurídica, que tem como objetivo a defesa, valorização e promoção do património cultural, coletivo e/ou comunitário, do antigo povo de Vilarinho da Furna, desenvolvendo atividades sociais para benefício dos ex-habitantes de Vilarinho da Furna e seus familiares.

Manuel Antunes

Presidente da "AFURNA - Associação de Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna"

André Gago

Ator, Encenador, Professor e Autor

Nasceu em Lisboa, em 1964. Estreou-se com ator profissional 20 anos depois. Pelo caminho, e desde cedo, desdobrou-se em múltiplas aventuras relacionadas com as artes, sempre gostou de música, de desenhar, de representar, de escrever e, sobretudo, de pensar de forma multidisciplinar. A passagem pela Escola de Artes Decorativas António Arroio é um momento em que se perspetiva um percurso na arquitetura ou no design, mas o teatro fala mais alto. No teatro aprende a gostar de tudo, da montagem à encenação. A relação com a palavra é, no entanto, uma constante. Nos primeiros anos, adapta Aquilino Ribeiro e Jorge de Sena para o palco. Entretanto, descobre as máscaras e o poder da improvisação. Forma uma coleção de máscaras tradicionais que organiza em exposição e passa a dar aulas de Técnica da Máscara e Commedia dell’Arte. Nos anos 90 concebe e produz uma série de espetáculos em que é tradutor, adaptador ou autor: em Recitália, experimenta pela primeira vez um conceito teatral próprio que irá desenvolver nos anos seguintes. Interpreta Gardel a solo, num texto de José Jorge Letria. Em 2001 publica o conto O Circo da Lua, prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores, escrito como base para um espetáculo de circo, que irá dirigir em 2003. No mesmo ano, traduz e encena A Orquestra, de Jean Anouilh. Em 2004 cria o Teatro Instável, onde continua a criar espetáculos com base em montagens de textos de vários autores e originais seus. Em 2006 termina a tradução de Hamlet, que encenará no ano seguinte. Nos últimos anos, como ator, a palavra poética passou a ocupar um lugar cada vez mais importante nas suas atuações.

 

Fonte: Wook

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