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Biografia dos

Conferencistas

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Licenciada em História, pela FLUL. Possui Componente Curricular do Mestrado em Educação e Leitura, FPCE-UL e Componente Curricular do Mestrado em História Social Contemporânea, ISCTE-IUL.

Tem o Curso de Especialização em Ciências Documentais, variante de Documentação e Biblioteca, FLUL.

Exerceu atividade letiva no Ensino Secundário de 1980 a 1998.

É técnica superior no Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, desde 1998.

Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares desde 2015.

RBE

MANUELA PARGANA DA SILVA

Manuela Barreto Nunes

Bibliotecária.

Doutora em Documentação pela Universidade de Granada. DEA em Documentação e Informação Científica pela mesma Universidade. Pós-graduada em Ciências Documentais e Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Foi Bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia - programa Praxis 21. Docente universitária e investigadora, foi diretora da Biblioteca Geral da Universidade Portucalense entre 2004 e 2018.

Anteriormente, dirigiu a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, de Vila Nova de Famalicão, e a Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela e o Arquivo Histórico Municipal de Vila Verde. Foi agraciada com um diploma de mérito pela Câmara Municipal de Vila Verde. 

É membro dos órgãos diretivos da BAD Norte e do Conselho Editorial da BAD, participando ainda no grupo de trabalho das Bibliotecas Públicas.

Tem inúmeros artigos publicados em revistas e profissionais, é colaboradora da imprensa regional e autora do livro "Bibliotecas Escolares: gestão, desenvolvimento e curadoria de coleções na Era Digital", editado pela RBE.

RNBP

MANUELA BARRETO NUNES

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Chefe de Divisão nos Serviços de Documentação da Universidade do Minho e especialista de informação. Licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação da Universidade de Aveiro e com frequência da pós-graduação em Ciências da Informação e Documentação na Universidade Fernando Pessoa. De 2000 a 2010 colaborou na Universidade de Aveiro onde, entre outras funções, foi Gestor de Conteúdos do Portal UA.

Desde 2010 trabalha nos Serviços de Documentação da Universidade do Minho (SDUM) como Especialista de Informação e gestor de projetos Open Science, com responsabilidade na execução do projeto OpenAIRE - Infraestruturas de Acesso Aberto para a Investigação na Europa, tendo colaborações em vários outros projetos europeus e nacionais (FAIRsFAIR, FIT4RRI, FOSTER Open Science, OpenAIRE-conect, MedOAnet, Necobelac, RCAAP, nomeadamente com trabalho focado na formação e capacitação para o acesso aberto, a gestão de dados de investigação e a ciência aberta). Na Infraestrutura OpenAIRE é gestor do serviço de suporte e helpdesk europeu e coordenador da rede de secretariados nacionais de acesso aberto nos países sul da Europa.

Tem experiência de formador na área das tecnologias da informação e comunicação, tendo colaborado já em vários cursos presenciais e elearning na Universidade de Aveiro e na Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.

Integrou o Grupo de Trabalho da Política Nacional de Ciência Aberta nomeado em 2017 por despacho Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Integrou de 2011 a 2016 o Conselho Diretivo Nacional da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), onde coordenada atualmente o Grupo de Trabalho das Bibliotecas de Ensino Superior.

SDUM

PEDRO PRÍNCIPE

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Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (1982), com o grau de Consultor da carreira médica de Clínica Geral (1998) e de Assistente graduado sénior (2019), tendo a competência em Gestão de Serviços de Saúde atribuída pela Ordem dos Médicos (2004).

Foi Diretor do Centro de Saúde de Terras de Bouro (1996-2009). Foi Coordenador da Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento (Norte)/Missão para os Cuidados de Saúde Primários - MCSP (2005-2008). No âmbito de MCSP integrou múltiplos grupos de trabalho e redatoriais responsáveis pela conceção de vários textos e legislação.

Integra a equipa da USF Manuel Rocha Peixoto (ACeS Cávado I - Braga) constituída em 2009 e foi Diretor Executivo do ACeS Ave I - Terras de Bouro (2009-2012). É autor e co-autor de múltiplos textos e artigos publicados em Portugal e no Brasil, com mais de 60 comunicações em conferências, seminários, mesas redondas e debates em Portugal, Cabo Verde, Espanha, Brasil, Uruguai, canadá (Quebéc) e mais de 20 participações em moderação de painéis, colóquios e mesas redondas.

No seu percurso englobam-se também atividades docentes realizadas na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina do Porto, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Católica Porto Business School e é assistente convidado para a área da Saúde Comunitária da Escola de Ciência da Saúde da Universidade do Minho (desde 2010).

​É presentemente, desde janeiro de 2016, o Coordenador Nacional para a Reforma Cuidados Saúde Primários.

Ministério da Saúde

HENRIQUE BOTELHO

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Licenciou-se em química (ramo educacional) pela Universidade de Coimbra, doutorou-se em química pela Universidade de Basileia, Suíça, e é Professor Auxiliar do Departamento de Química da Universidade do Minho.

Os seus interesses científicos e académicos incluem o desenvolvimento e caracterização de complexos metálicos para imagem médica, a história da química e a divulgação científica.

De entre as suas publicações (artigos científicos, artigos de divulgação e capítulos de livros) conta-se uma análise crítica da presença da química e da farmácia na obra de Eça de Queiroz (in "Dicionário de Eça de Queiroz", Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2015). É também autor do livro "Poções e paixões - Química e Ópera" (Gradiva, 2018).

O seu artigo Opera and Poison: a Secret and Enjoyable Approach to Teaching and Learning Chemistry, publicado em 2013 no Journal of Chemical Education, foi o mais lido desse ano e esteve na origem de uma série de entrevistas concedidas a meios de comunicação internacionais, como The Scientist (EUA), The Boston Globe (EUA), Ciência Hoje (Brasil) e Chemiextra (Suíça).

E um apaixonado pela ópera.

RESUMO

O químico João Paulo André une de modo surpreendente química e ópera. O que há de comum entre a poção de amor de Tristão e Isolda, os voos das bruxa em vassoura, a morte do príncipe Hamlet, a mãe do imperador Nero, Marilyn Monroe e... o compositor Giacomo Puccini? Tendo a ópera como fio condutor, o leitor é conduzido nesta obra numa viagem ao extraordinário mundo das poções e das paixões, que a química pelo menos em parte explica. Na química há um encontro de disciplinas: é a "ciência central" por se situar entre a matemática e a física, por um lado, e a biologia e a geologia, por outro, fornecendo contributos essenciais em ciências aplicadas como a medicina e as várias engenharias. Por seu lado, a ópera tem sido chamada "obra de arte total" por conjugar música, canto, teatro e artes plásticas. João Paulo André, com incomparável mestria tanto na química como na ópera, brinda-nos neste livro com uma ligação profundamente original entre a ciência e a arte. Com ele percebemos que a química está em todo o lado, mesmo no amor, e que a ópera é um espetáculo muito mais rico do que "história em que o barítono ama a soprano, que ama o tenor". Uma obra tanto para os apreciadores de ciência como para os apreciadores de arte, num inédito encontro de culturas.

Químico

JOÃO PAULO ANDRÉ

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Natural de Braga, exerce desde 1998, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, a função de Técnica de Bibliotecas e Documentação. Neste âmbito, realizou e realiza Animação de Leitura, para o público infantil, na Biblioteca Municipal de Vila Verde e atualmente na Biblioteca de Prado.

RESUMO

"Ler+ com Ciência": "Maruxa", de Eva Mejuto & Mafalda Milhões

No âmbito do programa "Leituras a dois tempos", da Direção de Serviços de Bibliotecas da DGLAB, foi a Biblioteca Municipal de Vila Verde selecionada para o projeto piloto que visa a programação de atividades promotoras da literacia científica nas bibliotecas públicas, em colaboração com os centros Ciência Viva de cada região.

O projeto de Vila Verde começou a ser concretizado na Biblioteca de Prado - Comendador Sousa Lima, primeiro através da formação de uma das técnicas como mediadora da leitura científica dirigida ao público infantil e, em seguida, criando um programa de animação centrado na ligação entre a literatura, a ciência, a aprendizagem e a experimentação, sob a designação "Ler+ com Ciência".

Nesta comunicação apresentaremos a primeira sessão do programa, que estabeleceu a ligação entre a literatura e a confeção e fermentação do pão, um processo químico que a leitura encenada do livro "Maruxa", de Eva Mejuto e Mafalda Milhões, e a colaboração de um padeiro local permitiram ilustrar e compreender. O texto, muito rico, foi assim explorado através da integração da ficção com a ciência. Simultaneamente, foram valorizadas a cultura e a economia locais, bem como a integração geracional e profissional, uma vez que os destinatários foram crianças de um ATL e idosos que frequentam um centro comunitário, e a ação foi realizada com a colaboração das professoras e técnicas de ambas as instituições: houve partilha do pão e de histórias das senhoras mais idosas, transformando-se, no final, a sessão, numa iniciativa festiva que alimentou o corpo e o espírito.

Animadora da Leitura

MANUELA CAPA

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Licenciada pela Universidade do Porto, com Mestrado em Ciências da Linguagem na Universidade do Minho.

​Há já alguns anos, integra o grupo do Plano Nacional de Cinema na Escola Secundária de Vila Verde, escola onde trabalha como professora de Português.

RESUMO

Este trabalho que hoje apresentamos não é mais do que uma aula dirigida a alunos do 12.º ano. Uma aula que parte de "O ano da Morte de Ricardo Reis", obra de leitura obrigatória da disciplina de Português, e se constrói em articulação com os objetivos do Plano Nacional de Cinema. É sobretudo a possibilidade de se trabalhar para além de uma lógica departamental, segmentada. Um professor de Geografia, uma professora de Português, um professor de Física e Química, enfim, quem pôde contribuir para este olhar caleidoscópio sobre a obra de Saramago, ou, visto de outro prisma, sobre o cinema nos anos 30 na cidade de Lisboa.

O PNC tem esta extraordinária virtude - como acontece com as Bibliotecas Escolares - de quebrar lógicas cristalizadas e disciplinares, de integrar saberes e de, assim, nos dar uma abordagem mais complexa do conhecimento humano. Para nós, professores, é um espaço de prazer no trabalho e de construção de conhecimento.

Professora

ANA PAULA MATOS

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Licenciado em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Docente de Geografia na Escola Secundária de Vila Verde.

Coordenador do grupo do Plano Nacional de Cinema da ES de Vila Verde.

Professor

JOSÉ AQUILES LOUREIRO

José Saro

Natural de Coimbra, Licenciado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde também concluiu o Mestrado em Línguas e Literaturas Clássicas "Viagens e Expansão Ultramarina do séc. XVI", tem-se dedicado ultimamente às Ciências da Informação e Comunicação, nomeadamente à Biblioteconomia, área onde concluiu, em 2009, o Doutoramento na Facultad de Traducción y Documentación da Universidade de Salamanca com a Tese "A Biblioteca Escolar em Portugal".

A incursão por este ramo do saber ficou a dever-se, por um lado, ao seu envolvimento como responsável da Biblioteca Escolar, por outro, às funções que atualmente desempenha na Rede de Bibliotecas Escolares como Coordenador Interconcelhio.

Desde 2009/2010 tem desempenhado funções docentes em diversas universidades na área: Literacias do Conhecimento; Informação, Comunicação e Educação; Promoção da leitura e Bibliotecas Escolares. Decorrido disso e também por convite tem estado presente em vários júris de mestrados nas instituições referidas e noutras para onde foi convidado para o efeito.

Decorrente do envolvimento em projetos em que o foco é a relação entre a literatura e a ciência (desde 2009, como o Newton Gostava de Ler e o Histórias com Ciência na Biblioteca Escolar, tem participado em encontros de comunicação de ciência. Como formador e entre as diversas ações que promoveu e dinamizou, salientam-se a participação no FOLIO LITERÁRIO 2016, 2017 e 2018 na co-dinamização do Laboratório de Ideias e no Seminário Internacional.

RESUMO

As bibliotecas evoluíram, modernizaram-se e têm-se metamorfoseado, em crescendo, num relevante e ativo campo para a construção de ações autónomas de demanda do conhecimento. O dilema humanidades ou ciências não nos é estranho, pois tem raízes sociais e culturais profundas. Sendo a literatura tradicionalmente associada, quase em exclusividade, à leitura, devem os dinamizadores deste espaço educativo e formativo ousar fazendo conviver "letras e números" com regularidade, atratividade e envolvimento de muitas áreas do saber na concretização de experiências com letras. Se argumentos fossem imprescindíveis a esta conceção, segundo a qual o conhecimento decorre de uma entrelaçada cadeia de saberes e contextos, que não exclui, mas integra, poderíamos referir, evitando os exemplos clássicos, nomes como Machado de Assis, Jorge Luis Borges e Manuel Damásio. Do último, ressaltamos a ideia, exposta na Conferência Mundial de Educação Artística (UNESCO-2006), segundo a qual ciência e a matemática são muito importantes, mas a arte e as humanidades são imprescindíveis à imaginação e intuição, que estão na origem da evolução humana, possível pelo compromisso entre "a moral, a religião, a organização social e política, as artes, as ciências e a tecnologia".

A conversa versará sobre a forma como programas como Newton gostava de ler ou Histórias com Ciência na Biblioteca Escolar se têm desenvolvido. Vamos experimentar ler? Talvez... ler seja uma entusiasmante experiência.

O lema que consubstancia as opções estratégicas: experimenta divertir-te e ler!

CIBE

JOSÉ SARO

Zeferino Ribeiro

É Médico Psiquiatra, Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1988. Em 1995 concluiu a Licenciatura em Filosofia na Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica. Mestre em Bioética, tendo apresentado, em outubro de 2004, dissertação de mestrado relacionando a bioética e as ciências cognitivas. Permaneceu ligado à Faculdade de Filosofia, lecionando a disciplina de Neurociências no Curso de Mestrado em Ciências Cognitivas (2003/2004) e posteriormente as disciplinas de Psicopatologia I e II do Curso de Psicologia da mesma faculdade (anos letivos 2005/2006 a 2007/2008). Foi Assistente Hospitalar de Psiquiatria no Centro Hospitalar do Alto Minho entre 1997 e 2002. Exerce clínica privada em Braga desde 1996 e exerce, num terceiro quadriénio não consecutivo, as funções de Diretor Clínico da Casa de Saúde de S. João de Deus em Barcelos.

SINOPSE

Revisita-se a obra de Irvin Yalom, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor, como caso paradigmático da interceção entre a literacia e a psicoterapia: a descrição dos seus casos clínicos - no aqui e agora da terapia - enfatiza a importância da autenticidade na relação terapêutica, ao mesmo tempo que se constrói uma história em que as personagens do terapeuta e do paciente se implicam. Nos romances, glosa a ideia de André Gide de que "a ficção é a história que poderia ter acontecido", tornando-se simultaneamente didático e curativo para toda uma geração de terapeutas e leitores comuns.

Médico Psiquiatra

ZEFERINO VENADE RIBEIRO

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Nascido a 17.09.1933, em Angola, licenciado em Biologia e doutorado em Recursos Naturais e meio Ambiente, já aposentado, foi investigador principal da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas; foi também professor convidado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, e nas Universidades de Aveiro, Madeira, Vasco da Gama (Coimbra) e Vigo (Espanha). A sua atividade científica e em defesa do meio ambiente foi já distinguida com vários prémios. Publicou trabalhos sobre filotaxonomia, palinologia, biodiversidade ambiente. Apresentou variadas comunicações e proferiu diversas conferências em congressos e ações pedagógicas.

RESUMO

Na época camoniana, as plantas mais conhecidas e citadas na literatura, não eram tanto as plantas comestíveis ou ornamentais, mas mais as plantas medicinais. Como os Lusíadas foram escritos, quase na totalidade, no Oriente e centrados nos Descobrimentos, tem como base as plantas asiáticas, particularmente especiarias e medicinais; a Lírica como foi, maioritariamente, escrita em Portugal e centrada no amor e paixão, as plantas referidas são europeias, particularmente as flores destas. Numa e noutra obra o poeta raramente cita as mesmas plantas, mas quando isso acontece, fá-lo com significado diferente. Como Camões viveu a sua grande paixão durante os treze anos que esteve em Coimbra (1531-1544), de onde partiu aos vinte anos, a maioria das plantas referidas na Lírica são plantas dos campos do Mondego. O mesmo acontece no episódio da "Ilha dos Amores" dos Lusíadas (Canto IX, 18-95; X 1-143).

Camões conhecia, seguramente, não só obras gregas sobre plantas, particularmente o tratado "De materia medica" (64 d.C.) de Pediamos Dioscórides (40-90 d.C.), como também os "Colóquios dos simples, e drogas he cousas medicinais da Índia..." (1563) de Garcia de Orta, por quem acalentava uma afectuosa amizade e admiração.

Apesar de se saber isso, não é fácil determinar com exactidão todas as plantas referidas por Camões em toda a sua obra poética (Épica e Lírica), pois a maioria das vezes refere-se não só de forma poética, como também utilizando a sua admirável arte de derivar (ele próprio afirma que os seus versos são "derivações") com extraordinários malabarismos linguísticos.

Além de algumas plantas invulgares e, ainda hoje, pouco conhecidas, referimos algumas com raras particularidades e apresentamos uma lista de nomes científicos das plantas mencionadas nos Lusíadas e outra das mencionadas na Lírica.

Num trabalho sucinto, não é possível abranger a vasta obra completa de Luís de Camões. Assim, abordaremos algumas das plantas mais invulgares referidas nos Lusíadas e praticamente todas as citadas na Lírica. Aliás, é nos Lusíadas que o poeta mais plantas menciona (cerca de cinco dezenas), na maioria asiáticas e aromáticas. na Lírica refere muito menos espécies de plantas (cerca de três dezenas e meia), maioritariamente, europeias campestres e ornamentais.

Para determinados poemas polémicos, por haver (ou ter havido) críticos literários que os consideram camonianos e outros não, as plantas citadas nessas obras poderão auxiliar na autoria de Camões ou não. É, por exemplo, o caso do "Vergel de Amor". Nesta poesia, citam-se, por vezes, muitas plantas por estrofe, o que não é característico de Camões  e mencionam-se muitas plantas que não encontramos citadas em toda a obra poética indubitavelmente camoniana, como, por exemplo, as boas-noites (Mirabilis jalapa L.), nativas do Perú e não conhecidas na Europa na época camoniana e o girassol (Helianthus annuus L.), também nativo do Continente Americano; assim como plantas dos montes, como as giestas (Cytisus spp.), e os rosmaninhos (Lavandula spp.).

Professor catedrático jubilado - Universidade de Coimbra

JORGE PAIVA

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Fez doutoramento e mestrado em Estudos da Criança, área de especialização em Tecnologias de Informação e Comunicação, na Universidade do Minho. Concluiu o curso de Pós-graduação em Gestão de Bibliotecas Escolares. Tem licenciatura em Educação de Infância e exerce atualmente o cargo de professora bibliotecária.

É formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua.

Integra a equipa de investigação COST Action IS1410: The Digital Literacy and Multimodal Practices of Young Children (DigiLitEY). Faz parte do grupo de trabalho dos Laboratórios de Diálogo, do projeto TeachUP e da Europeana Teacher User Group: Digital Service Infrastructure (DSI-4), com a coordenação da European SchooINet.

Tem participado em eventos científicos em Portugal e no estrangeiro, tendo comunicado e publicado em revistas especializadas.

Professora

ÁDILA FARIA

Vanda Viegas

Fez a licenciatura em Ensino Básico, na variante de Educação Visual e Tecnológica, na Escola Superior de Viana do Castelo. Exerce atualmente o cargo de professora de apoio educativo, coadjuvante e professora de expressões artísticas no AE de Barcelos.

Professora

VANDA VIEGAS

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Casada, mãe de dois filhos.

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Português - Inglês, pela Universidade do Porto.

Pós-graduação em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares pela Universidade Aberta.

Coordenadora CIBE da RBE durante 10 anos (1998-2008).

Formadora na área das bibliotecas e da promoção da leitura.

Professora de Português do grupo 300.

Professora Bibliotecária e coordenadora da equipa das bibliotecas no agrupamento de escolas de Moure e Ribeira do Neiva desde 2008.

Membro do grupo concelhio Rede de Bibliotecas de Vila Verde e da Rede Interconcelhia das Bibliotecas Escolares do Alto Cávado.

Oradora em Seminários, Encontros sobre bibliotecas e leitura. Publicação de pequenos artigos e jornais locais e escolares sobre a leitura e as bibliotecas.

Voluntária de leitura em voz alta no âmbito do projeto LLD do AE de Moure e Ribeira do Neiva.

Professora

FILOMENA ALVES

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Licenciatura em ensino de História e Ciências Sociais, Universidade do Minho.

Mestrado em História das Populações, Universidade do Minho.

Pós Graduação em Ciências da Informação, Universidade Aberta.

Curso de Coordenadores e Animadores de Bibliotecas Escolares, Universidade do Minho.

Formador de professores nas áreas da História, Didática e Bibliotecas Escolares.

Professor do Agrupamento de Escolas de Amares - Grupo 400 - História.

Professor Bibliotecário do Agrupamento de Escolas de Amares.

Coordenador das Bibliotecas Escolares de Amares.

Coordenação de diversos projetos no âmbito das Bibliotecas Escolares, apoiados pela Rede de Bibliotecas Escolares, Plano Nacional de Leitura, Fundação Calouste Gulbenkian e Programa Norte 2020.

Curso de Estudos sobre o Holocausto, Escola Internacional do Yad Vashem, em Jerusalém, Israel, 2013.

Participação em diversas formações sobre o estudo e o ensino do Holocausto, em Portugal e  o estrangeiro.

Autor de diversas comunicações, artigos em livros e revistas.

Professor

JORGE CARVALHO

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Licenciada em Educação de Infância desde 1995, pela Universidade do Minho, é desde 2009 responsável pelo Catálogo Coletivo das Bibliotecas Escolares e pela página da Rede de Bibliotecas de Vila Verde (https://www.rbvv.pt) na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, no Pólo de Prado.

Faz parte da equipa SABE (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares).

RBVV)

ITELINDA GUIMARÃES

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Nasci em Lisboa já passados 3/4 do século passado. Sou bióloga como primeira opção (Faculdade de Ciência de Lisboa) e engenheira bioquímica como segunda, que é como quem diz, por culpa do mestrado (Instituto Superior Técnico). Vim parar ao Minho por um acidente de percurso, a que se juntaram um doutoramento em Ciências e as aulas que começo a dar sem ser "professora" (ui, isto dava pano para mangas). Estou no Departamento de Biologia da Universidade do Minho desde 1995 e a Comunicação de Ciência (mais a sério, vá) foi um salto, há 9 anos, com a criação do projeto STOL - Science Through Our Lives. Já trabalhei com públicos muito diversos em idades (desde crianças a idosos) e características (professores, toxicodependentes, veteranos de guerra, crianças em bairros sociais, ...). A diversidade humana é uma grande inspiração. É tão gratificante interagir com pessoas de diferentes áreas e ver as ideias a saltar como pipocas! Sou bióloga mas também podia ser artesã. Adoro reinventar o uso dos materiais. O fator surpresa é um grande trunfo. Os modelos e materiais manipuláveis são outro.

RESUMO

Viver com criatividade dos 3 (mesmo antes) aos 12 não é difícil. É inato. É a idade do faz de conta e, desta forma, tudo é possível. O grande problema é que na ânsia que temos de normalizar, de catalogar e de avaliar tudo, matamos essa criatividade sem piedade ainda nos bancos da escola. E ao fazê-lo, comprometemos o futuro pois deixamos escapar a solução para os desafios com que diariamente nos deparamos. O curioso, mesmo dramático diria, é que mais tarde, quando deixamos, não os bancos da escola mas as cadeiras do ensino superior, o que é que nos exigem num primeiro emprego? Criatividade e inovação! Como se novas soluções e produtos surgissem assim de repente, num estalar de dedos, em dia e hora marcados. As Ciências, Artes e Humanidades são o resultado da capacidade criativa humana e, da sua interligação, pode surgir a solução para este problema.

Dep. de Biologia / Universidade do Minho

ALEXANDRA NOBRE

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É Professor Associado com Agregação do Departamento de Informática da escola de Engenharia da Universidade do Minho onde é Diretor do Centro de Investigação ALGORITMI. Tem desenvolvido, na Universidade e nas empresas diversos projetos de investigação nas áreas da Inteligência Artificial, Engenharia do Conhecimento, Sistemas Inteligentes, Informática Médica, Ciências da Computação para o Direito e Informática em diferentes campos da Engenharia de Computação, sendo reconhecido como um dos maiores especialistas nestas matérias.

RESUMO

As melhorias significativas em termos de hardware e de software têm favorecido o surgimento de uma nova Inteligência Artificial (IA). Hoje em dia parece normal falar de carros autónomos ou de assistentes pessoais inteligentes. Existe também um interesse generalizado sobre a temática da IA, apesar da ênfase que continua a ser dada a cenários apocalípticos ou ao domínio dos homens pela máquina. A introdução de máquinas veio diminuir a sinistralidade nas estradas. No entanto, aspetos relacionados com a falta de confiança e de privacidade, ética e legalidade continuam a ser uma entrave ao surgimento dessa nova IA, apesar da inevitabilidade do aparecimento de máquinas com inteligência e capacidade de tomar decisões de forma pro-activa e autónoma, e da melhoria da qualidade de vida das pessoas que resulta da utilização de máquinas. Nesta apresentação serão discutidas estas questões, assim como apresentaremos o atual panorama nacional da investigação em IA.

Professor Associado

JOSÉ MACHADO

Manuela Silva
Manuela Barreto Nunes
Pedro Príncipe
Henrique Botelho
Manuela Capa
João Paulo André
Ana Paula Matos
José Aquiles Loureiro
José Saro
Zeferino Ribeiro
Jorge Paiva
Ádila Faria
Filomena Alves
Vanda Viegas
Jorge Carvalho
Itelinda Guimarães
Alexandra Nobre
José Machado
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